15/03/2015

Home office


Eu já estava insatisfeita com a configuração do nosso escritório desde que nos mudamos. Nunca foi do jeito que eu queria mas como tínhamos outras prioridades, fomos deixando pra lá. Como preciso analisar processos, mexo com muito papel e agora estou fazendo faculdade à distância, sempre necessitei de uma mesa grande. Usei a mesa de jantar por um tempo mas era bem cansativo ficar carregando o que eu precisava pra lá e ter que arrumar tudo quando recebia alguém.

Num dia me deu a louca e resolvi mudar os cômodos de lugar: escritório foi pro quarto e vice-versa. Até hoje me pergunto porque não tentamos essa configuração desde o início e lembro que o buraco do ar-condicionado ficava no quarto e era mais prático do que ter que fazer um novo no outro cômodo. Com a conta de luz nas alturas, deixamos de usar o ar e este detalhe deixou de fazer diferença.

Mudamos e eu já senti muita diferença. O escritório ficou mais aconchegante mas eu ainda estava insatisfeita com minha mesa de trabalho. Ela era pequena para mim (90x60) e eu precisava usar um outro móvel como apoio. Mas esse móvel, herdado de família, era bem grande e nada prático. E eu simplesmente não consigo me mover em lugares desorganizados e que não me atraiam para estar ali. Durante anos tive uma mesa de estudos velha e simples mas ela era boa e me bastava. Não tem a ver com beleza e marca, tem a ver com conforto.


Catei na Tok&Stok uma mesa como eu queria, tamanho 130x65. Meu orçamento era limitado, então foi fácil escolher. Mas, quando a mesa chegou, os rapazes não montaram direito. Os pés estavam soltos e, na hora de carregar pro quarto, dois pés caíram. Passei um sufoco mas consegui encostá-la, sozinha, na parede, mesmo bamba. Já estava meio irritada pensando no transtorno que seria conseguir uma substituição mas o Rafa conseguiu apertar os pés e ela ficou mais firme. Claro que não é o supra-sumo da qualidade mas creio que dará conta.


Minha mesa agora tem esses dois cantinhos.


Esse é meu lado direito, com os papéis que preciso ter sempre à mão, canetas e jarrinha de água.

Sobre a caixa de entrada eu falo em outro post, com minha rotina de organização.









Esse é meu lado esquerdo:


A caixinha amarela - eu que pintei!!! :) - era um suporte de monitor. Usava nos escritórios para manter o monitor na linha do meu olho. Mas como agora uso um suporte para notebook que cumpre essa função, resolvi pintá-la e fiz de caixinha para guardar coisas que uso no dia-a-dia (post-it, grampeador, furador, etc). Tenho um gaveteiro do lado mas achei melhor dividir para ficar mais prático.



Tem ainda: cheirinho - lembrancinha do nosso casamento! Ainda tem, dois anos depois! - carimbos, porta-copo para as xícaras de café e caixinha preta organizadora de carregadores.





10/03/2015

Introdução - EJA

Se tem uma coisa que me apaixona é trabalhar com Educação de Jovens e Adultos (EJA). Fui professora de informática na ONG SBS, em Laranjeiras, em 2000/2001, numa época em que poucas pessoas tinham computador em casa e internet ainda era discada hahahaha Ensinei conceitos básicos de Word, Excel e Paint e, para eles, era o máximo da tecnologia. Como era maravilhoso ver o brilho nos olhos quando eles aprendiam a ligar o computador sozinho, abrir o programa e começar a digitar. São coisas tão bobas para muitos mas, que, para quem trabalha com EJA, são extremamente significativas.

Agora estou começando a alfabetizar jovens e adultos. Cada um tem um ritmo, alguns sabem ler um pouco, outros escrevem um pouco mas todos tem deficiências grandes no ensino da língua portuguesa que impedem que eles tomem coragem de se matricular em um colégio regular, no ensino fundamental. E, por isso, procuram um curso de alfabetização, ainda que já tenham sido minimamente alfabetizados.

É uma experiência valiosa e gratificante. Sabemos que muitos desistem mas nossa missão é motivá-los. Mais do que ensinar até, arrisco dizer. É fazer com que eles acreditem na força que eles tem, é mostrar que nunca é tarde para (re) começar. É fazer com que eles se sintam valorizados, estimulados. É um baita desafio mas que faço com amor.

Contarei mais de EJA por aqui. Esta foi só a introdução :)

08/03/2015

Pedagogia EAD

Na quarta comecei a faculdade de Pedagogia, à distância. Escolhi essa modalidade porque é mais fácil de administrar os horários. Porém, mesmo com essa flexibilidade, há a necessidade de uma organização. Então, montei um quadro de horários para cada disciplina, a fim de manter a regularidade e guiar minha revisão semanal.

Revisão semanal eu aprendi com a Thais Godinho, que me ensinou o método GTD (vai lá no Vida Organizada, que você vai achar um monte de artigos sobre esse método). Tenho adaptado à minha rotina e tem dado certo.

Montei um calendário semanal e vou marcando nele os compromissos com hora certa (aulas, reuniões, audiências, etc). Depois, de lápis, vou organizando os horários de acordo com os compromissos do dia. Por exemplo, se segunda é um dia livre de manhã/tarde, separo os horários da faculdade, do trabalho, almoço, tarefas rotineiras, etc. Se em outro dia eu tenho compromisso à tarde, vejo se é possível incluir aula da faculdade. Se não der, jogo a aula para o dia seguinte, sempre mantendo a carga horária semanal de todas as disciplinas.

Muita gente não gosta de EAD porque não tem disciplina e organização. Será um desafio imenso mas acredito que o primeiro passo eu já dei: montar um sistema que funcione. Agora, é paciência, força de vontade e muito estudo. Que Deus me abençoe :)

05/03/2015

Mês passado, uma conhecida indicou um livro chamado "A Lista de Brett" e eu me interessei. Catei no kindle e numa madrugada insone li quase todo ele. Ficou faltando pouca mais de 1 hora para terminar (adoro essa contagem em horas do kindle; ele identifica quanto tempo você demora em cada página e calcula quanto ainda falta) e terminei na manhã seguinte.



Sonhei com o livro (por isso precisei terminar exatamente na manhã seguinte hahaha) e com toda a história linda que é contada. Brett é filha de uma mega empresária do ramo de cosméticos e tem mais dois irmãos, casados. Quando a mãe morre e o advogado abre o testamento, Brett descobre que a herança dela será diferente da dos irmãos: a mãe deixou uma lista de sonhos não realizados, feita por Brett na adolescência. 

Não conto mais porque tenho medo de dar algum spoiler mas o livro é incrível: emocionante, engraçado, reflexivo. Devorei rapidamente porque vi o quanto tenho - ou tinha - de Brett em mim. Fiquei querendo o livro físico só pra ter na estante porque sou dessas... hahahah mas bora praticar o minimalismo :)

Na Saraiva, ele tá com desconto hoje: clica aqui.

Indicação do Dia - Lu Lachance

     Conheci a Lu Lachance pelo Instagram e ela é dos poucos perfis que eu gosto de acompanhar com frequência.  Gosto da visão de mundo que ...